Cláudia Febra , especialista em Medicina Interna e Medicina Intensiva do Hospital da Luz, concluiu o doutoramento em Medicina, no passado dia 27 de maio, na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), tendo obtido a aprovação do júri por unanimidade e com distinção. A sua tese – intitulada “Novos biomarcadores para o diagnóstico precoce do tromboembolismo venoso agudo” (“New early biomarkers for acute venous thromboembolism”) – revelou resultados inovadores no estudo metabolómico de doentes com episódios de embolia pulmonar e trombose venosa profunda dos membros inferiores na fase hiperaguda da doença. Os principais resultados da investigação, publicados no Journal of Translational Medicine, apontam para a existência de uma assinatura metabolómica específica e sugerem um painel de potenciais biomarcadores de diagnóstico precoce de trombose venosa aguda. Nas conclusões da sua investigação, Cláudia Febra, que dirige o Centro de Medicina Hiperbárica do Hospital da Luz Lisboa, destaca, entre outros aspetos: A embolia pulmonar e a trombose venosa profunda revelaram uma assinatura metabolómica específica, pela primeira vez conhecida. O painel de candidatos a biomarcadores de embolia pulmonar e trombose venosa profunda descobertos mostrou elevado desempenho para o diagnóstico na fase aguda da doença. Os resultados encontrados poderão ser importantes para a descoberta da 'troponina da embolia pulmonar', que está na base da motivação deste projeto. A tese teve como orientador Victor Gil (da Universidade Católica Portuguesa - UCP) e como coorientadores Deborah Penque (Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge) e Rui Maio (Nova Medical School – Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa). Na foto em cima, a nova doutora e o júri: Marta Ferreira (da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa - FMUL), Maria Cristina Bárbara (FMUL), Joaquim Adelino Leite Moreira (da FMUP e presidente de júri), Cláudia Febra, Victor Gil, Cristina Gavina (FMUP) e Inês Marques (FMUP), e atrás, no ecrã, Paulo Bettencourt (UCP), João Abecassis (Hospital dos Lusíadas) e Ana Teresa Timóteo (Nova Medical School), que participaram por videoconferência.