O Hospital da Luz Lisboa obteve a melhor nota no inquérito de satisfação realizado em 2022 pelo Conselho Nacional do Médico Interno (CNMI), onde os internos de especialidade classificaram todos os estabelecimentos de saúde do país com formação pós-graduada em medicina. Esta é a segunda vez consecutiva em que o Hospital da Luz é eleito como o preferido dos médicos internos em Portugal. Com uma classificação de 4,6 (numa escala de 1 a 5), o Hospital da Luz ficou à frente do Hospital de Cascais (em segundo lugar, com 4,1) e a Unidade Local de Saúde de Matosinhos (que se ficou pelos 3,9). Entre os aspetos mais valorizados pelos internos de especialidade do Hospital da Luz está o facto, entre outros, de os serviços com idoneidade formativa no Hospital terem ‘ um rácio adequado entre os médicos internos atribuídos a cada um dos orientadores de formação existentes’ , ser ‘ promovida a participação em atividades formativas ’ e os serviços fornecerem ‘ as condições técnicas adequadas à formação na minha especialidade, nomeadamente em termos de instalações e equipamentos ’. Neste momento, três dezenas de médicos estão a realizar a sua formação pós-graduada no Hospital da Luz Lisboa , em mais de uma dezena de especialidade médicas e cirúrgicas (Anatomia Patológica, Anestesiologia, Cirurgia Geral, Endocrinologia, Medicina Física e de Reabilitação, Medicina Intensiva, Medicina Interna, Medicina Nuclear, Neurologia, Oncologia Médica, Pediatria, Pneumologia e Radiologia). O Inquérito de Satisfação do Internato Médico 2022, realizado pela segunda vez, obteve 1.594 respostas, cerca de 20% do total de médicos em formação pós-graduada em 42 hospitais públicos e privados do país onde existem serviços com idoneidade formativa atribuída pela Ordem dos Médicos. Em declarações à agência Lusa, que divulgou os resultados deste estudo, o presidente do CNMI, Carlos Mendonça, adiantou que os resultados globais do inquérito são "muito semelhantes" aos de 2021, mas desde então as instituições não encontraram soluções para alterar as situações mais críticas apontadas então pelos internos. "Claro que as medidas demoram tempo a ser concretizadas e a podermos ter reflexo das mesmas, mas neste pequeno intervalo de tempo podemos assumir que as coisas acabam por ser muito semelhantes entre os dois anos", disse Carlos Mendonça.