A celebração do Dia Mundial da Saúde , que se assinala a 7 de abril por iniciativa da Organização Mundial de Saúde (OMS), é marcada este ano pelo lançamento de uma campanha de alerta para a necessidade de maior equidade no acesso a cuidados de saúde. “Construindo um mundo mais justo e saudável” é o mote deste dia e da campanha, através da qual a OMS pede uma ação global e iniciativas concretas para reverter as desigualdades que a pandemia de COVID-19 veio agravar e expor ainda mais. Até ao passado dia 1 de abril, mais de 2,8 milhões de pessoas morreram de COVID-19 em todo o mundo e mais de 130 milhões foram afetadas pela pandemia, “ que revelou desigualdades e injustiças nos sistemas nacionais de saúde ”, salienta a OMS. Nomeadamente, “há pessoas com condições de vida mais saudáveis e que têm melhor acesso aos serviços de saúde do que outras, devido às desigualdades existentes em termos de posição social e às condições em que nascem, crescem, vivem e trabalham”. Ora, “isto não é apenas injusto, é evitável”. As pessoas mais afetadas pelo COVID-19, lembra ainda aquela organização das Nações Unidas, “são as menos capazes de enfrentá-la”, nomeadamente: Idosos e pessoas com doenças graves pré-existentes; Pessoas socialmente desfavorecidas e com graves problemas de saúde, como doenças cardíacas e diabetes; Pessoas sem acesso à Internet, incapazes de receber as informações mais recentes para se proteger; pessoas sem dinheiro para pagar tratamentos; Os socialmente excluídos, como, por exemplo, sem-abrigo ou migrantes que enfrentam obstáculos para receber ajuda governamental. Dia Mundial da Saúde 2021