O jardim interior do Hospital da Luz Lisboa acolhe, entre 1 e 19 de outubro, uma exposição de fotografias de António Brito. Na generalidade, a exposição é composta de fotografias que retratam pequenas superfícies metálicas em processos de alteração provocados por corrosão ou oxidação, estando também englobadas algumas fotos de texturas em madeira nas quais o tempo foi deixando as suas marcas. «A arte apresentada é tão somente a erosão infligida nos materiais, cabendo ao autor apenas selecionar, captar e apresentar o resultado deste processo», explica António Brito, que se baseou em materiais encontrados em azinhagas, zonas degradadas ou junto ao mar. Nascido em 1953, em Penamacor, o fotógrafo vive em Lisboa desde os 9 anos e licenciou-se em arquitetura pela Escola Superior de Belas Artes, tendo trabalhado desde então nesta área. Dedicou-se à fotografia após ter-se reformado, em 2010, e participou em diversas exposições coletivas.